A história dos para-choques

Componente é indispensável para fornecer mais segurança aos passageiros

Hoje, os carros saem de fábrica equipados com para-choques que vão muito além de apenas um melhoramento estético. Mas nem sempre foi assim. O primeiro registro de uma peça instalada na parte frontal de um veículo foi registrado em 1897 e tinha finalidades estéticas. O acessório foi fabricado pela Tatra, indústria automotiva da República Tcheca (conhecida na época como Nesselsdorfer Wagenbau-Fabrïksgesellschaft).

Nas décadas de 1920 e 1930 os carros começaram a sair com tiras de aço posicionadas tanto na frente quanto atrás do veículo com o objetivo de proteger as pessoas e o próprio carro em caso de acidente. Banhados em cromo, logo essa característica se tornou símbolo de carros norte-americanos.

Ford Phantom A

O plástico como melhor material

Em 1968, no entanto, a Pontiac lançou o GTO com o primeiro para-choques de plástico do mundo. Seu objetivo era absorver pequenos impactos sem deformar. Os Estados Unidos passaram por reestruturação nas leis de segurança veicular em 1973. Com as novas normas, os para-choques de metal não eram capazes de atender às exigências. Assim, a indústria automotiva abraçou de vez o plástico que se mostrava um material cada vez mais promissor para a função já que era moldável e leve.

Pontiac GTO 1968

São feitos para quebrar

É comum escutar que os carros de antigamente eram mais fortes, pois não se desmanchavam ao colidir. Isso pode até ser verdade em certo ponto, mas a maior resistência de um veículo ao choque não significa mais segurança aos seus ocupantes. Um carro que seja extremamente duro não irá absorver a pancada. Assim, seus ocupantes têm menos chance de sobreviver, pois serão lançados no momento da colisão, além de peças poderem machucar ou até mesmo matar seus ocupantes.

Os carros modernos contam com deformação programada, com barras de aço que têm em sua estrutura um caminho no qual a energia do impacto vai percorrer e ser distribuída. Neste movimento de distribuição, muitas peças vão quebrando e deformando, absorvendo pouco a pouco a energia e transmitindo uma força significativamente menor ao motorista e passageiros, aumentando em muito as chances de sobrevivência. Então os veículos atuais realmente passam a impressão de sofrerem mais danos em batidas, mas no final o objetivo é justamente atuar como um escudo de absorção.

Cada montadora e modelo tem suas especificidades. Normalmente a estrutura conta com ranhuras ou elementos direcionadores de impacto. As peças responsáveis pela primeira absorção são a alma do para-choque que se deforma em impactos de baixa velocidade. Além dela, também existe a crash-box que também deve absorver impacto e evitar danos à estrutura do veículo.

Toda essa estrutura fica escondida atrás dos modernos para-choques. Além disso, a própria estrutura do para-choque tem capacidade de segurar pequenas colisões como aquelas na hora de estacionar ou batidinhas de leve no trânsito. Por ser de plástico, ela tende a absorver o impacto e voltar à posição normal.

Para-choque da Renault Captur

Segundo a Latin NCap, instituição que avalia a segurança de carros novos vendidos na América Latina e Caribe, um carro antigo pode ser até quatro vezes mais fatal que um carro moderno em acidentes.

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