Com um público cada vez mais interessado em SUVs no mundo todo, a Audi viu a venda de seus carros dessa categoria disparar. Por isso, modelos icônicos como Audi TT e R8 saíram de linha e, ao que tudo indica, a montadora não vai desenvolver substitutos.
Por isso, o investimento está focado em SUV, desde o pequeno Q2 até o grande Q8. Além disso, o A5 vai deixar de ter versão duas portas, sendo um dos poucos sedas restantes. Cupês e conversíveis não são mais cogitados pela marca já que seu objetivo é maximizar o lucro e carros para entusiastas têm baixas vendas.
O principal receio da Audi é o atual cenário econômico, o qual é instável e não tolera investimento em carros que podem não ter saída, segundo Jeff Mannering, o chefe da marca na Austrália.
No terceiro trimestre de 2024, a Audi declarou queda de 91% em seus lucros. Entre os maiores desafios estão as baixas vendas do Q8 E-tron, a forte concorrência em seu segmento e a tardia eletrificação em um momento de baixas vendas de carros a bateria. Inicialmente, os elétricos sofreram resistência, mas acabaram vendendo bem – carros que podem ser protegido aqui na UB com mensalidades acessíveis.
Por conta disso, sua fábrica na Bélgica foi vendida. Por isso, atualmente, a estratégia é concentrar os esforços em SUVs, a categoria mais procurada no mundo todo, representando 50% das vendas segundo publicação da Veja, enquanto aqui no Brasil representa 46%, como apontado pela Mobiauto.