A BYD invadiu o Brasil com seus carros tecnológicos. Sua influência foi tão grande na concorrência que forçou marcas tradicionais a diminuir seus preços como a Renault que concedeu desconto de aproximadamente R$ 10 mil no Kwid elétrico e a Peugeot em quase R$ 40 mil no 2008 elétrico.
Segundo publicação do jornal A Gazeta, 65% dos brasileiros têm a intenção de comprar um carro elétrico em um futuro próximo, conforme conclusão da pesquisa Sustentabilidade e Mobilidade, feita pela Brain Inteligência Estratégica.
Aceitação da BYD
A montadora chinesa foi bem aceita pela população em geral por conta da eficiência de seus modelos, assim como o design moderno e elegante. Há de se destacar que motoristas de aplicativo têm usado BYDs aos montes. Mas a pergunta que não quer calar: a BYD é uma marca boa?
Para definir a qualidade de uma montadora, vários critérios são analisados. Entre eles está a qualidade estrutural para casos de acidentes. Neste ponto, a BYD superou a expectativa mundial ao ser aprovada em todos os testes como os realizados pelo instituto NCAP, ficando à frente de montadoras tradicionais – fato curioso já que há dez anos seus carros eram inseguros. Uma robusta estrutura faz parte do plano chinês de ganhar fatias do mercado em diversos países e não poderia fazer isso com carros reprovados no quesito segurança.
Histórico, coisa que a BYD não tem
Outro fator importante é o histórico da marca, modelo ou tecnologia empregada. Apesar de parecerem novidade, carros elétricos são mais antigos que os movidos a combustão. Em 1859 o cientista francês Gaston Planté construiu o primeiro prático carro com baterias recarregáveis.
Modelos a combustão se tornaram dominantes, principalmente, por dois fatores: praticidade de reabastecimento e barateamento da gasolina.
A indústria tentou quatro vezes fazer com que a tecnologia dos carros elétricos dominasse, mas fracassou em três. Neste momento, vivemos a quarta onda, a qual começou nos anos 2000.
Um dos grandes players dessa vez é a BYD, uma das montadoras mais jovens do mundo, com 29 anos. Ela compete diretamente com a Tesla e já tem incomodado a concorrência norte-americana, fazendo com que os Estado Unidos imponham taxas para veículos elétricos importados.
Por conta do seu pouco tempo de mercado tanto a marca quanto seus modelos não têm histórico de durabilidade e confiabilidade, o que pesa na hora da decisão de compra. O maior medo é em relação à sua bateria que pode custar dezenas de milhares de reais atualmente. No entanto, o mercado prevê que haverá redução significativa no valor deste componente até 2030 segundo relatório do X-Change: Batteries. Levando em consideração que a garantia do componente é de oito anos, o proprietário terá acesso à bateria de baixo custo quando o veículo precisar de uma nova, teoricamente, levando em consideração que esta previsão se realize.
10 concessionárias BYD arderam na China
Segundo o Observador, 10 lojas da marca arderam em chamas desde 2021. As chamas consumiram loja e carros, novos e de clientes. Ainda segundo o jornal, ainda não se sabe o motivo dos incêndios, mas é apontado curto elétrico nos veículos como causa provável.
Isso serviu como um alerta para o mundo, pondo em xeque a segurança dos BYDs.
Por outro lado, especialistas apontam que a BYD não apostaria no mercado mundial com carros inseguros.
Com a falta de histórico, o tempo dirá se seus carros resistirão tanto quanto modelos tradicionais a combustão, principalmente pela categoria dos motoristas de aplicativo que usam em ritmo intenso, o que submete o veículo a alta quilometragem em pouco tempo – um teste prático que revela a robustez (ou não) de um carro.
Outro fator que proprietários de elétricos têm a fazer seguro veicular ou algum tipo de cobertura. Por isso, se você tem um carro elétrico ou está pensando em comprar um, receba uma cotação gratuita da cobertura da UB clicando no link do WhatsApp.
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