Carros blindados são uma maneira de se proteger de ações criminosas como assaltos. Para resistir a disparos de armas de fogo, é preciso modificar o veículo inteiro, mas ainda assim deixar similar ao original.
Existem cinco níveis de blindagem, sendo:
I – resiste a disparos de calibres .22 e .38
II – suporta 9mm e .357
IIIA – é o nível mais alto para civis no Brasil, capaz de aguentar submetralhadoras 9mm e .44 Magnum
III – requer autorização do exército para uso civil e suporta tiros de fuzil 7.62
Vidros
Os vidros contam com várias camadas de policarbonato, material extremamente resistente. Os vidros variam entre 17mm a 21mm – vidros normais contam com 0.6mm. Além disso, a tecnologia de fabricação evita que o vidro vire estilhaços em caso de impacto com o intuito de evitar que as pessoas se machuquem.
- A camada externa dos vidros é a primeira barreira de proteção. O projétil tem alta velocidade, além de rotação. Com isso, ao se chocar com o vidro, a bala sofre deformação, pois o policarbonato é extremamente abrasivo.
- A camada do meio é feita em plástico e com isso seu papel é parar a bala, diminuindo sua energia cinética.
- Já a última camada tem o papel de segurar todos os fragmentos das camadas anteriores, evitando estilhaços. Ela não tem resistência balística e por isso as duas primeiras camadas são responsáveis pela blindagem.
Carroceria
Para locais que são considerados pontos fracos como maçanetas é utilizado aço balístico que contém propriedades para resistir a grandes impactos.
Os primeiros carros blindados eram equipados com aço balístico em toda a sua carroceria. No entanto, um problema afetava o veículo: o alto peso. Assim, o veículo ficava lento e sofria desgaste prematuro. Por isso, hoje é utilizado aramida.
Aramida
Aramida é uma fibra sintética de alta resistência e durabilidade, a qual é muito mais leve que o aço. Ela é instalada dentro da carroceria do veículo, ficando escondida pela forração. Este é o mesmo material utilizado em coletes à prova de balas.
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