Atualmente, estamos vivendo um momento no mundo automotivo e de transporte que provavelmente se tornará histórico. De um lado, os veículos a combustão, aqueles movidos a combustíveis como gasolina, estão sendo substituídos pouco a pouco por modelos elétricos.
Uma parte dos consumidores vê os elétricos como uma excelente alternativa, pois não fazem barulho e não emitem gases poluentes durante seu funcionamento. Já outra parte não quer os elétricos, pois não veem graça em um veículo assim. Eles argumentam que poluem tanto ou mais que carros convencionais, pois apesar de não haver queima de combustível em seu funcionamento, a poluição é extrema para sua produção. Além disso, na maior parte dos países a geração de energia elétrica ocorre com a queima de carvão e combustíveis fósseis.
A verdade
Nesse quesito, a verdade é complexa. Ambos os lados possuem argumentos válidos. Fato é que os elétricos enfrentam graves problemas como poluição para a produção de suas baterias, falta de um plano de reciclagem dessa bateria, além da mão de obra análoga à escrava em países como a República Democrática do Congo para a extração do lítio. Notamos que o principal problema é justamente sua bateria. Por outro lado, os carros a combustão poluem a todo momento em que estão funcionando.
Qual polui mais?
Não se sabe. Direto assim. Apesar de cada empresa e organização apresentar um dado, ainda é complexo compreender de fato qual pesa mais na balança da poluição. Enquanto que a Volvo abraço de vez os elétricos, a Toyota não acredita que seja a única solução e aposta em outras iniciativas como veículos com células de combustível a hidrogênio.
Já a Porsche vai manter o 911 a combustão, enquanto que os outros da linha serão elétricos ou híbridos. No entanto, a marca aposta em gasolina sintética não poluente e já começou sua produção no Chile.
Qual será o futuro?
É a quinta vez que os carros elétricos tentam virar o jogo. Inclusive, o primeiro carro elétrico da história foi o Flocken Elektrowagen, surgiu na Alemanha, em 1888. No entanto, diferente das outras vezes, agora a tecnologia está do lado dos elétricos. O avanço em computação, programação e poder de processamento são aliados e o refino industrial capaz de produzir baterias eficientes e motores elétricos extremamente potentes colocam os eletrificados em outro patamar, no qual não chegaram nas outras vezes que surgiram.
Com mais de um século de desenvolvimento, os carros a combustão ficaram muito mais complexos e eficientes, mas ainda mantêm exatamente o mesmo princípio de funcionamento do século XIX. Querendo ou não, uma alternativa aos combustíveis fósseis iria surgir.
E o império do petróleo, o que diz?
O banco Citi prevê que uma queda significativa no consumo de petróleo a partir de 2025. Isso acontece porque em países desenvolvidos como Estados Unidos, Canadá e na maior parte da Europa, os carros elétricos já estão com preços acessíveis. Segundo a instituição, a queda pode chegar a 500 mil barris por dia a partir do ano que vem. Por mais que os países desenvolvidos utilizem petróleo para gerar energia elétrica, também contam com usinas nucelares e algumas hidrelétricas.
Essa tendência de baixa no petróleo pode forçar o preço para baixo. Atualmente, os Estados Unidos e a Arábia Saudita são os dois maiores produtores de petróleo mundiais. Enquanto que o primeiro consumo tudo que produz, a Arábia Saudita tem sua economia baseada nesse produto. Portanto, para fazer com que os carros a combustão tenham uma sobrevida, ela pode decidir abaixar substancialmente o preço do barril e assim forçar para baixo o custo do combustível, tornando o carro a combustão atrativo por mais um tempo.
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