O motor é basicamente uma usina térmica. Utiliza a detonação do combustível para gerar movimento. Inevitavelmente, ele esquenta, tanto pela queima quanto pelo próprio movimento gerado. Assim, é preciso manter a temperatura adequada para não comprometer as peças. O principal agente encarregado desta função é o radiador, ou melhor, o fluído que circula todo o sistema por meio do radiador, tecnicamente denominado sistema de arrefecimento.
Por ser construído em metal, o motor enferruja com o passar do tempo. Por isso, rodar com o aditivo adequado no sistema ajuda não só a equilibrar a temperatura como também a preservar a própria integridade do motor, pois os aditivos contêm substâncias anticorrosão.
Aditivos
Os aditivos são separados em dois principais tipos, com um subtipo. São eles o orgânico, inorgânico e o híbrido, este último mistura um pouco dos dois. A principal diferença são suas bases; enquanto o orgânico utiliza ácidos orgânicos neutralizados, o inorgânico usa sais como potássio e sódio. Ambos são excelentes para preservar o motor. O orgânico é uma tecnologia mais recente e atende melhor as peças feitas em alumínio, ou seja, carros mais modernos. Já o híbrido vem para atender carros que usam peças de alumínio e de aço.
Água da torneira
No Brasil, é pratica comum abastecer o sistema de arrefecimento com água da torneira. No entanto, a utilização pode comprometer todo o motor já que para ser potável, a água encanada passa por processos químico como a adição de cloro, o qual é um potente corrosivo. Mesmo sendo encontrado em baixíssimas proporções na água tratada, ao longo do tempo ele é capaz de corroer o motor, principalmente as partes mais sensíveis, causando vazamentos e contaminações, podendo condenar o motor. Por isso, recomenda-se utilizar água desmineralizada, mais próxima da forma pura, misturando-a ao aditivo na proporção que o fabricante recomenda.