O Brasil, infelizmente, não é reconhecido por ser uma potência em tecnologia. Algumas empresas se destacam como a Petrobrás, Weg e Embraer, sendo a exceção que confirma a regra.
Em relação à produção de veículos, o país nunca teve uma marca significante. Apesar da tentativa da Gurgel (que hoje fabrica empilhadeiras) e da Troller, que posteriormente foi adquirida pela Ford (portanto, foi americanizada), nunca emplacamos uma marca nacional.
Vorax, o esquecido
Em 2010, o Vorax chamava a atenção do mundo para si. O super esportivo nacional era um protótipo equipado com motor de BMW M5 de 500 cavalos. Chegou a ser apresentado no salão do automóvel e algumas encomendas cogitadas, mas nunca chegou ao processo final de produção. Além do alto custo para fabricar, as taxas de importação terminavam de matar a ideia, pois a mecânica viria toda da Alemanha.
Lecar, a nova entusiasmada
No entanto, a Lecar pretende mudar isso. A nova marca, que visa somente os elétricos, promete o primeiro 100% nacional até o final de 2024.
A Lecar foi fundada em 2022 e ainda está projetando seu primeiro modelo, o 459, com forte inspiração na Tesla, inclusive o formato do volante.
Vender carro não é fácil
Por mais caro que um automóvel seja, o lucro real da montadora gira em torno dos 10% sobre cada modelo. Esse ramo não é fácil, pois projetar e construir um veículo custa milhões, quando não bilhões, de dólares. Isso torna o negócio arriscado, pois basta um erro como design que não agradou ou mesmo erro de fabricação e todo o lucro pode ser colocado à prova.
Por isso, a Lecar tem vários desafios a seguir. O primeiro deles é construir um excelente carro e conseguir manter o custo mais baixo possível para ser competitivo. Também será necessário vencer a dupla barreira de preconceito no Brasil que é formada pelo receio de comprar de uma marca nova, bem como o preconceito de uma marca nacional.
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