Em 2010, marcas chinesas de automóveis anunciaram que entrariam no país. Com elas, viriam fábricas, desenvolvimento de novos modelos, entre outras coisas – movimento muito parecido com o atual. E agora, será que as chinesas vão conseguir virar o jogo por aqui?
No ano passado, a BYD e GWM, duas das maiores marcas chinesas, causaram um alvoroço com a chegada de seu modelos, inclusive forçando o preço de seus concorrentes para baixo. Assim como no passado, ambas fecharam acordos para montar fábricas no país.
Há 13 anos, a Chery, JAC, Geely e Lifan realizaram investimentos robustos por aqui e chegaram a emplacar um número razoável. No entanto, as marcas enfrentaram a dificuldade em vender carros durante a pós crise de 2008. Além disso, sua imagem sofria com dúvidas sobre sua qualidade, além da taxação do governo sobre os importados com o intuito de proteger as fábricas internas.
A diferença do atual momento
Agora, as chinesas mudaram a estratégia e ao invés de oferecer carros a combustão, vão apostar nos elétricos, pois sua experiência em produção deste segmento é a maior do mundo. Se sua antiga estratégia era competir com preço baixo, agora a ideia é brigar com qualidade e alta tecnologia embarcada.
Apesar de tímidas, a participação das chinesas vêm aumentando cada vez mais e o Brasil está sendo uma grande aposta, pois, além de ser um enorme mercado consumidor, oferta mão de obra barata.