Com a expansão mundial na venda de automóveis chineses, o Brasil representa um importante polo consumidor e por isso não apenas importações estão vindo para cá, mas fábricas inteiras.
As montadoras de carros chinesas no Brasil têm se tornado cada vez mais significativo nas últimas décadas, à medida que essas empresas buscam expandir sua presença global e conquistar espaço no mercado automobilístico brasileiro. Essa influência é marcada por várias dimensões, incluindo a oferta de veículos acessíveis, inovação tecnológica e o desafio para montadoras tradicionais.
A guerra dos preços
Após a crise sanitária provocada pelo Covid-19, o preço dos carros foi para as alturas já que as fábricas ficaram paradas. Com o transporte público afetado e a diminuição da oferta de carros novos, os usados também subiram de valor. Agora, mesmo próximo da normalização, o Brasil está longe de ver os preços regredirem. A entrada de montadoras chineses que trazem seus modelos mais completos e baratos pode mudar o cenário, forçando as montadoras tradicionais a baixarem o preço para manter a concorrência, o que é benéfico para o consumidor final.
A inovação chinesa
Além disso, as montadoras chinesas têm trazido inovações tecnológicas para o mercado brasileiro. Esse é o caso da BYD que entrega seu modelo Dolphin, um carro 100% elétrico que entrega mais itens que seus concorrentes de marcas tradicionais, além de ser mais barato. Muitos dos carros produzidos por essas empresas vêm equipados com recursos modernos, como sistemas de entretenimento avançados, assistência à condução e motores mais eficientes em termos de consumo de combustível. Isso pressionou as montadoras tradicionais a se atualizarem e a incorporarem mais tecnologia em seus veículos para se manterem competitivas.