Como um Ford T mudou para sempre o conceito de carro e rádio

Rádio e carro formam uma combinação perfeita e esse casamento surgiu logo no início da fabricação de veículos. Em 5 de maio de 1922, o presidente de um radioclube, George Frost, instalou um rádio em seu Ford T, completando, portanto, 101 anos do primeiro carro com rádio. Na época, era algo inusitado, mas que se tornou padrão na indústria automotiva cinco anos depois.

No entanto, como muitas pessoas adaptaram receptores em seus veículos naquela época, não há como afirmar quem de fato qual foi o primeiro carro a contar com rádio. Com isso, George Frost recebe o título de inventor da coisa. Para tanto, era preciso de um espaço gigantesco capaz de acomodar todo o aparelho e sua antena; geralmente ocupando todo o banco traseiro já que os rádios daquela época funcionavam com válvulas, tornando-os aparelhos realmente grandes e pesados.

A Motorola

Em 25 de setembro de 1928 nascia a Galvin Manufacturing Company; este foi o primeiro nome da mundialmente famosa Motorola. Em 1930, a empresa apresentou o Motorola 5T71, o que viria a ser o primeiro rádio para carros do mundo. O nome Motorola vem de Motor + ola.

Primeira fábrica brasileira de rádio automotivo motoradio

No Brasil, uma empresa que foi sucesso até algumas décadas atrás tem uma histórica parecida com a Motorola. Em 1936, chegava ao Brasil Hiroshi Urushima, um imigrante japonês. Depois de trabalhar em uma oficina de rádio, resolveu construir o primeiro rádio para carros do país. Em 1948, fundou uma pequena fábrica chamada Motoradio. O que começou como um pequeno projeto se tornou um verdadeiro império, chegando a fornecer os aparelhos para a Volkswagen. No entanto, em 1993 ela declarou falência por mudanças no mercado brasileiro, principalmente com a entrada de concorrentes.

O rádio continua se reinventado

Com exceção dos carros de corrida que dispensam tudo que for possível para ficarem mais leves, não dá para imaginas carros sem rádios. Antes, o aparelho recepcionava onda AM, passando para AM/FM décadas depois. Com a evolução do disco para o CD, o rádio ganhou sobrevida ao se adaptar à modalidade. Depois, com a introdução de pendrives e agora com streaming e bluetooth o aparelho foi repaginado, sendo mesclado à centrais multimidia.

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