A cada doze segundos um Chevrolet é vendido no mundo. Presente sempre entre as 10 montadoras que mais vendem, a marca norte-americana constrói carros há mais de um século.
Você sabe como ela começou? Ela foi fundada em parceria entre o piloto suíço Louis Chevrolet e o empresário norte-americano William Durant em 3 de novembro de 1911. O seu primeiro modelo foi motivo de disputa entre os sócios. Enquanto William Durant queria um carro mais simples e barato para ter alto volume de vendas, Louis Chevrolet queria um possante de seis cilindros e câmbio de três marchas. A ideia do piloto acabou vencendo e assim surgiu o primeiro modelo, o Serie C Classic 6.
O Serie C Classic 6 trazia partida e faróis elétricos, itens raros até mesmo para carros de luxo na época. Além disso, era uma mistura de linhas europeias com design norte-americano, o que acabou sendo uma marca registrada da montadora. No mesmo ano de sua fundação, em 1911, a Chevrolet foi incorporada à GM (General Motors), grupo pertencente a William Durant. Pela eterna discordância entre os sócios, Louis Chevrolet se viu obrigado a vender sua participação da empresa a Durant em 1915.
A logo
Inicialmente, a logomarca da Chevrolet se concentrava em uma tipografia estilo manual, mas logo veio a gravata em 1914. Segundo a própria montadora:
“A história é imprecisa quanto à fonte inspiradora de Chevrolet. Alguns acreditam que o logo surgiu a partir de um papel de parede de um hotel em Paris. Outros – incluindo sua mulher – afirmam que o logo nasceu inspirado em uma figura impressa em suplemento de um jornal dominical.”
Segunda Guerra Mundial
Assim como a maioria das marcas de automóveis, a Chevrolet foi convertida em fabricante de arsenal bélico durante o conflito. Dentre seus modelos, o caminhão G7100 foi o que se sobressaiu. Ficou conhecido pela potência, robustez e confiabilidade. Sua fama era tanta que até mesmo o exército soviético comprou 50 mil unidades.
Após o conflito, a economia dos Estados Unidos estava fragilizada, cenário muito diferente para as fábricas norte-americanas que faturaram com a alta demanda de equipamento de guerra. Isso fez com que a marca se consolidasse de vez. Nesse momento, além da Chevrolet, a GM era detentora das marcas Buick e a Plymouth, todas em uma briga feroz contra a Ford e Chrysler.
Corvette, o grande acerto
No início dos anos 1950, a Ford dominava o mercado norte-americano, submetendo a Chevrolet a uma enorme pressão. Com isso, em 1952 tinha início o projeto Ex-122, juntando o engenheiro-chefe em motores Ed Cole e o especialista em carrocerias Maurice Olley, o que seria uma receita de sucesso. O resultado veio em 1953, denominado Corvette dotado de um poderoso V8 e uma carroceria em fibra de vidro. Era completamente diferente dos carros até então lançados em solo estadunidense. Seu nome derivava da Corveta, pequena e veloz embarcação de escolta da Marinha Inglesa. Inspirado em carros de corrida europeus, tinha visual limpo, era baixo e pequeno. Ganhou de cara o coração do público.
O Corvette foi o primeiro carro esportivo norte-americano e hoje é o carro que está há mais tempo em produção, desde 1953. Tem uma unidade própria para sua produção, em Bowling Green, Kentucky.
No Brasil
Por aqui, chegou em 1925. Sua primeira fábrica foi instalada no bairro Ipiranga, em São Paulo. Dois anos depois, sua segunda unidade industrial já estrava em operação em São Caetano do Sul. Foi a segunda indústria automotiva a vir para o Brasil, ficando atrás apenas da Ford que havia chegado em 1919. Mesmo com tanto tempo aqui, a Chevrolet só foi colocar sua famosa logo em forma de gravata em um carro brasileiro em 1968, no Opala.
De lá para cá, produziu modelos de sucesso além do Opala como Veraneio, Chevette, Monza, Kadett e hoje com o segundo carro mais vendido do país, o Onix.
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