A tribo de motoqueiros Bōsōzoku

Logo após a Segunda Guerra Mundial, o Japão estava destruído tanto fisicamente quanto economicamente. Sua população passava por fome, falta de trabalho e, ainda, precisava reconstruir o país. Como forma de retratação, os Estados Unidos apoiaram a industrialização japonesa na década de 1950 como uma forma de reparação.

Em meio a isso, trabalhadores dos campos passaram a se mudar para as cidades em busca de emprego nas grandes industrias, acreditando que teriam melhores condições de vida. O excesso de mão de obra superou a demanda, o que acabou por baratear os salários.

 A influência norte-americana

O contato indireto com os Estados Unidos influenciou a cultura japonesa. Inspirados nos motoqueiros norte-americanos, jovens japoneses, entre 16 e 19 anos, começaram a formar grupos. Comprando as motos que podiam, normalmente usadas, eles as customizavam, pintando-as com cores vibrantes e adicionando altas carenagens e escapamentos barulhentos.

A expansão da Bōsōzoku

Nas décadas seguintes, o movimento ganhou cada vez mais força, chegando ao seu auge no início dos anos 1980, época em que registrou mais de 42 mil membros. Portando tacos de madeira ou canos de aço, além de facas, era comum brigas por territórios. A principal diversão era a baderna em meio ao trânsito, chegando a causar até mesmo acidentes graves. Foi nessa década também que os motoqueiros passaram a incorporar símbolos que remetiam ao Japão Imperial como o sol nascente, entre outras coisas, remetendo à época em que o país tinha domínio da Coréia e China.

Apesar de o movimento ter surgido na década de 1950, o termo Bōsōzoku foi usado pela primeira vez em 1972 quando 1.104 motoqueiros foram presos por perturbação na estação de Toyama.

As ações do governo para acabar com as gangues

A população não tinha apenas medo dos Bōsōzoku, mas extrema insatisfação com a ineficiência do governo em controlar a situação. Sentindo-se pressionado, em 2004 o poder público do país deu mais poder à polícia, permitindo aos policiais perseguição em alta velocidade, além do uso da violência caso necessário. Essa ação gerou resultados, pois em 2006 o movimento contava com cerca de 1.900 membros.

Em 2020, o Japão pesou ainda mais a mão nas multas de trânsito, chegando a aplicar multa de até 1 milhão de ienes (R$ 50 mil) e cinco anos de prisão para manobras perigosas.

Apesar da Bōsōzoku ter praticamente desaparecido, o estilo Boso continua vivo na cultura nipônica. Motos e carros recebem personalização inspirada nas cores e símbolos que foram usados pelas tribos.

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